domingo, 16 de agosto de 2009

A LUNETA MÁGICA- O lançamento foi quinta feira!


Esse aqui do lado é o desenho que Márcio fez e o Lucas coloriu, pra sortear no lançamento da Luneta Mágica. Não tenho certeza, mas acho que veio quentinho da prancheta do segundo pro lançamento de nosso livrinho. Sim, o Márcio é o excelente de Castro, que desenhou a hq. E o Lucas a coloriu e letreirou, de modo que o desenho representa dois terços das forças envolvidas. O Lucas foi o último dos três a chegar. Eu fiquei envolvido , a tarde toda, com a papelada de mais uma esperança, digamos, ainda vadia. Mas difícil de formular em termos burrocráticos. Demorei pra me livrar disso, mas consegui chegar na livraria na hora certa. Tomei a insulina lá mesmo, mantendo o horário apesar do dia ser especial. Um detalhe especial isso, que eu curti bastante. Eu e Márcio começamos a assinar autógrafos assim que sentamos na mesa que a livraria montou. Quem ganhou o desenho foi alguém que apareceu lá por conta dele, e ainda estava na região, quando fomos depois pra Devassa que tem ali perto da Travessa, pra comer e conversar. E aí chamaram, ela foi lá, pegou seu desenho e saiu toda contente. Eu apreciaria, também. Ficamos bem felizes; o livro, como eu já disse aqui, tá bem impresso, todos os que lêem curtem e espero muito que nos dê a chance de realizarmos outros trabalhos assim. Espero que as livrarias o botem pra vender e que ele seja fácil de achar. Ou seja, que venda aos potes! Merece, mesmo que eu seja suspeito pra dizer. A Livraria da Travessa tem feito um excelente trabalho de promoção dos quadrinhos e não se pode esperar isso de todos, mas acho que em geral se amplia o espaço dos quadrinhos nas livrarias, e há mais delas e isso tem significado expansão dos points de hq. Outra livraria carioca que faz um trabalho legal com hq é a do Arteplex, em Botafogo. As livrarias, eu acho, têm evoluído pra esse espaço de frequentação, com os bares e tudo, e salas de palestra e debate, e as hq têm um papel nisso. Já em especial o lançamento de um livro, do ponto de vista de quem o faz, é como eu já digo faz tempo, a ocasião de ver " heróis diferentes na mesma aventura". Aparece o amigo antigo, o seu ex-aluno, o outro bacana que já trabalhou contigo, o desenhista brilhante que vc acaba de conhecer, e assim diferentes períodos da vida da pessoa trocam figurinhas. Isso sem falar na família, que no meu caso prestigia , que bom! No meu caso, sem o apoio e o afeto da Juliana e da Sophia, não dava nem pra saída. Além disso, quando você tá lançando um trabalho em colaboração, como é o caso da Luneta, aparecem também, como diria o fabuloso Ota, os personagens da novela que tá passando no outro canal. O que te dá, é claro, a sensação de renovação. A confraternização posterior, quando nós, também o Márcio e a namorada,o Lucas e mais uns outros bacanas, esticamos no restaurante, botou por exemplo a Sophia (minha filha de três anos, já, minha nossa senhora!) pra conversar com o Oswaldo, que tem um passado oculto e misterioso no papel do robô Kronski, que era quem de fato resolvia os casos do detetive Alex Sartori, da Divisão de Casos Absurdos, mas tinha que morar num armário mesmo assim. Oswaldo tentou me convencer que já fez parte do elenco de "O Amigo Americano", mas eu sei que foi de "Chinatown". Só esses diálogos todos já valeriam a noite, e a Sophia morrendo de rir, ainda por cima. Como são acontecências do lançamento do meu livro, além do mais, não posso senão ficar alegre. E esperar, repito, que venda aos potes! E que as bibliotecas das escolas públicas se apaixonem por ele...

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